Eu sou a árvore
No seu esperado regresso ao romance, Possidónio Cachapa colhe um livro onde a Natureza e o Homem vivem misturados, moldando-se e afeiçoando-se mutuamente, enquanto o tempo se some como um carreiro de água em terra seca. «Tal como a mãe, também ela se sentia náufraga à deriva num mar de terra.» «Todas as árvores caminham sobre o Tempo, sobre a passagem das estações, porque nenhum outro movimento lhes resta. Existem, simplesmente, dividindo-se entre o corpo visível que se estende à luz e o corpo inferior que vive de forma encoberta. Os seus frutos, contudo, são esperanças perdidas, Verão após Verão. Imagens do desejo de poder ser mais do que braços a estender-se ao céu, ao vento, à impiedade dos pássaros. Da vontade que todo o corpo, o poderoso corpo, pudesse sair da terra, com duas pernas móveis, e a fizesse estremecer de medo quando uma delas voltasse a pousarna superfície.» Entre os homens e as árvores há tanto em comum que por vezes não se sabe onde começam uns e acabam os outros. Samuel acredita que lhe basta um solo fértil para ser feliz e, sendo-o, permitir que todos o sejam tanto como ele. Mas a mulher sonha longe, os filhos guardam segredos, e a força brutal dos seus gestos de patriarca deixa marcas inesperadas naqueles que ama. No seu esperado regresso ao romance, Possidónio Cachapa colhe um livro onde a Natureza e o Homem vivem misturados, moldando-se e afeiçoando-se mutuamente, enquanto o tempo se some como um carreiro de água em terra seca. Sobre a obra de Possidónio Cachapa: «O maior escritor de prosa da sua geração.» Expresso «Possidónio Cachapa tem um universo próprio.» Público «A arte de Possidónio Cachapa consiste no modo como presentifica os seres e as coisas.» Urbano Tavares Rodrigues «O universo de Cachapa move-se nos limites da condição humana. É povoado por personagens ambivalentes.» Notícias Magazine «É o realismo, e não a magia, o maior triunfo de Possidónio Cachapa. Não apenas o realismo telúrico da pobreza, do conservadorismo e da exclusão madeirenses, aqui retratado com conhecimento de causa, mas sobretudo o realismo das relações humanas, que já tinha sido o grande motor de A materna doçura. (...) Possidónio Cachapa é um escritor realista, mas o seu realismo é mágico.» Pedro Mexia, Diário de Notícias (sobre Viagem ao coração dos pássaros)
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Anno edizione:2017
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